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TDAH no Adulto

Atualizado: 26 de mai. de 2021


O TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é um transtorno do neurodesenvolvimento que se manifesta cedo, em geral, na infância. A prevalência é de 5% em crianças e 2,5% em adultos. O TDAH é mais frequente no sexo masculino e no sexo feminino apresenta características de desatenção. No Brasil, estima-se que existem 2 milhões de adultos convivem com o transtorno. (DSM5, 2014; Silver 2000).


Na vida adulta, com o tratamento psicológico e os cuidados médicos, o adulto TDAH poderá desenvolver uma vida de alta performance.


O TDAH é caracterizado por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade que interfere no funcionamento e no desenvolvimento pessoal, social, acadêmico ou profissional.


TDAH - Apresentação Combinada: Apresenta padrões de desatenção e de hiperatividade-impulsividade durante um período mínimo de 6 meses.

TDA - Apresentação predominantemente desatenta: Apresenta padrões de desatenção mas não de hiperatividade-impulsividade durante um período mínimo de 6 meses.

TDH - Apresentação predominantemente hiperativa / impulsiva: Apresenta padrões de hiperatividade e/ou impulsividade mas não de desatenção durante um período mínimo de 6 meses.


O adulto que apresenta alta performance tem uma vida bem desenvolvida, ou seja, termina cursos universitários, desenvolve uma carreira estável, constrói um casamento sólido, educa os filhos e consegue ter uma vida financeira equilibrada e estável. Tudo isso é possível se o paciente tiver a constância no tratamento e se comprometer em aplicar as estratégias definidas entre o terapeuta e o paciente, mas o programa requer esforço e treino.


O autocontrole é adquirido ao longo da jornada do autoconhecimento por intermédio da terapia cognitiva comportamental que contribui com o paciente nas construções das estratégias dentro do seu contexto de vida.


O programa consiste em treinar a habilidade social e a resiliência com o processo de aceitação e com a psicoeducação, assim, o paciente pode ser funcional e ter sucesso. Nós sabemos que o paciente mesmo comprometido e com eficácia em todas as fases do tratamento, ele ainda assim, sente-se "aquém" do potencial que poderia desenvolver e torna-se presa fácil do transtorno, por isso a importância do processo terapêutico ser contínuo.


Adriana Cordeiro Galhardo

Psicóloga - CRP 06/50470



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