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A Ansiedade nossa de cada dia

Ansiedade

7 de jun. de 2025

Angela De Moraes

Saúde mental

A Ansiedade nossa de cada dia.

Em meio a correria do dia a dia, prazos apertados, notificações constantes e a pressão por resultados, a ansiedade se tornou uma das principais queixas da vida contemporânea. Embora faça parte do repertório emocional humano — sendo uma resposta natural diante de situações de alerta —, a ansiedade tem ultrapassado os limites do saudável e afetado profundamente a saúde mental da população.

O que é ansiedade?

A ansiedade é uma reação emocional frente a situações que envolvem ameaça, incerteza ou expectativa. Em níveis normais, ela nos ajuda a nos preparar para desafios. O problema surge quando essa emoção se torna excessiva, persistente e desproporcional à realidade, afetando a qualidade de vida.

Sintomas como inquietação, dificuldade para dormir, pensamentos acelerados, medo constante, palpitações, sudorese e até falta de ar são comuns em quadros ansiosos. Muitas pessoas convivem com esses sinais sem perceber que estão sofrendo de um transtorno que pode (e deve) ser tratado. Vivemos em uma sociedade marcada pela hiperconectividade, onde estar sempre disponível e produtivo é quase uma exigência. A comparação nas redes sociais, o medo de não corresponder às expectativas e a busca incessante por sucesso geram uma pressão contínua. Além disso, a instabilidade econômica, mudanças rápidas e o excesso de informação alimentam a sensação de insegurança e controle perdido — gatilhos poderosos da ansiedade. Crianças, adolescentes, adultos e idosos: ninguém está imune.

O que fazer diante da ansiedade?

Felizmente, a ansiedade tem tratamento. Psicoterapia, meditação, atividade física regular, técnicas de respiração, boa alimentação e, em alguns casos, o uso de medicamentos, fazem parte do arsenal terapêutico. O autoconhecimento e o autocuidado também são grandes aliados na prevenção.

Falar sobre o assunto, procurar ajuda profissional e respeitar os próprios limites são passos fundamentais para lidar com esse mal que, embora invisível, tem impactado a saúde mental de milhões de pessoas. Refletir é urgente! É hora de repensar nossos hábitos, rever nossas prioridades e aprender a desacelerar. A saúde mental não pode ser deixada para depois. Em um mundo que nos cobra velocidade, aprender a pausar pode ser um ato de coragem — e também de cura.

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