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A coragem pede passagem!

Um abraço para os homens corajosos!
Um abraço para os homens corajosos!

Realmente precisa de coragem para iniciar e ficar num processo de terapia.

Tenho visto um aumento de homens em atendimentos. Confesso que me animo.

Homens que, socialmente não foram incentivados a nomear suas emoções porque tinham que engolir o choro!

Ouvi-los falar que precisam de ajuda, que querem se aperfeiçoar em determinados papéis me dá uma grande esperança.

Difícil ouvir dos homens sobre o desejo de ter tido um pai e que não aprenderam como se portar, como pai, por não terem essa referência.

Difícil ouvir um testemunho de não saber o que fazer para melhorar seus comportamentos com sua esposa, não gritar com seus filhos.

A dificuldade de muitos homens em nomear e expressar emoções está ligada a fatores culturais, sociais e psicológicos com consequências catastróficas como: 

  • dificuldade nos relacionamentos afetivos, 

  • aumento do estresse e risco de transtornos como ansiedade e depressão, 

  • aumento de agressividade e diminuição do controle emocional, 

  • sensação de isolamento, 

  • sensação de não pertencimento.

A psicoterapia ajuda a desenvolver a consciência emocional, amplia o vocabulário afetivo, ajuda a praticar a autorreflexão e a reflexão em relação a educação emocional, bem como, criar espaços para que os homens possam expressar sentimentos sem julgamento.

Eu festejo quando as pessoas vêm para o atendimento com esperança, com vontade de saber mais, aprender mais, de se tornar um homem melhor.

Quando um homem corajoso se dispõe a falar 50 minutos sobre o que não está dando certo e aprende sobre suas emoções e estratégias para lidar com elas ele se torna, consequentemente, um melhor filho, marido, pai, irmão…

Que sejam felizes em suas buscas!


Raquel Bandeira Bertoletti

Psicologia Clínica

CRP 15/7513


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