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Ganhei peso e agora?  

Você já havia parado para pensar que existem vários fatores estressantes que se relacionam com ganho de peso e sobre o porquê de dar muita atenção a esse tema?

Emoção e Alimentação
Emoção e Alimentação

Em termos comportamentais, hábitos inadequados como utilizar-se da alimentação para apaziguar as emoções, assim como para lidar com as dificuldades e situações estressantes do dia a dia, podem também contribuir com o ganho de peso.


Há que se lembrar que hábitos são comportamentos aprendidos e que podem se tornar rotineiros – por isso chama-se hábitos – e difíceis de serem deixados de lado ou de substituir um por outro.


Mas não é impossível!


O que você pede para comer quando sai com os amigos? Ou, o que você come todos os dias? Um sandwiche, um refrigerante, talvez? Ou uma refeição completa e bem variada?


Estar atento ao acúmulo de gordura no organismo é importante pois este excesso de gordura pode ser considerado um fator de risco para outras doenças graves como: o diabetes, a hipertensão, as doenças cardiovasculares, o colesterol elevado, e a própria desnutrição pela carência de vitaminas e minerais.


Ter conhecimento dos alimentos que podem contribuir para um ganho nutricional e, contar com a mídia para divulgar esse conhecimento, é um passo a ser dado para tentar minimizar os riscos com a saúde. É sabido que a indústria alimentícia investe pesado na divulgação de alimentos altamente saborosos, mas que possuem,  infelizmente, baixo teor nutricional.


Quantas vezes você preferiu pedir comida por aplicativo, ao invés de preparar o seu próprio alimento? Embora seja mais rápido, aquele “fast food” saboroso carece, na maioria da vezes, dos nutrientes que o corpo necessita para se manter saudável a longo prazo.


Várias são as situações que podem predispor a pessoa ao ganho de peso, entre elas: os hábitos alimentares inadequados; a falta de exercícios físicos, o sedentarismo, o uso de fármacos ou psicofármacos etc.


O próprio contexto cultural contribui para a formação de hábitos e comportamentos associados aos sentimentos  – sejam eles de felicidade ou tristeza – com a alimentação. Você já notou que é raro aquele evento social que não seja acompanhado de comes e bebes? A maioria, senão em todos os eventos sociais, há sempre o que comer e beber. Isso é facilmente visto nos mais diferentes encontros e festejos, seja em reuniões familiares, confraternizações de trabalho, encontro com os amigos, entre outros eventos. Dificilmente, independentemente de estar só ou acompanhado, o alimento deixará de estar próximo.


Do ponto de vista emocional, não somente as doenças graves advindas do excesso de peso – da obesidade – merecem atenção, mas também as variáveis psicológicas que contribuem para que nada seja feito para adquirir novos hábitos que favoreçam a adoção de comportamentos saudáveis. Muitas vezes, o indivíduo dominado pela raiva, culpa, ansiedade, tristeza, depressão, e até mesmo por ter vivenciados situações que afetaram a sua autoestima e o olhar que tem sobre sua autoimagem, contribui para a não adesão a hábitos saudáveis.


As emoções que afetam o indivíduo impactam em suas decisões. E essas emoções que podem ser positivas ou negativas, também são afetadas por fatores estressantes como: não ter dormido bem a noite; estar com excesso de trabalho; com ansiedade, com os nervos a flor da pele; em permanecer muito tempo sem se movimentar. 


A obesidade é considerada uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo, cujas causas podem advir não somente de condições biológicas, mas também, de condições psicológicas, sociais, ambientais e culturais. E assim sendo, o tratamento da obesidade demanda um atendimento multidisciplinar para ser bem sucedido. Dentre os profissionais da saúde destacam-se o médico, o nutricionista, o fisioterapeuta e o psicólogo. E este último tem como objetivo ajudar o  paciente em suas questões emocionais e comportamentais.


Ganhei peso e agora?  


Busque por ajuda se você perceber que necessita de apoio para conseguir formar novos comportamentos e ou mudar de hábitos.


A consequência de se adotar hábitos de vida saudáveis – como, por exemplo, exercícios físicos, alimentação equilibrada, horas de sono satisfatórias, rede de apoio apropriada, microambiente modulado para atender às esses hábitos – é visto como um processo diário de satisfação e não como um fim a se alcançar. Pois o que se pretende ao final, é que a pessoa dê ênfase ao autocuidado – tal como escovar os dentes todos os dias – que deve ser feito diariamente. A ênfase no autocuidado diário eleva a autoestima e faz com que se sinta bem consigo mesma(o). E o contrário também é verdadeiro: sentindo-se bem consigo mesma(o), sua autoestima fica elevada.


Ustane Moreira

Psicóloga: CRP 04/14.823Instagram: @terapiaarteesaude

TikTok: @terapiaarteesaude

Meu link no Terapia, Arte e Saúde: https://terapiaarteesaude.com//profile/ustane


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