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A força transformadora da aceitação

Por que precisamos tanto ser ouvidos

24 de jul. de 2025

Rodrigo Dias

Psicologia
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Vivemos em um mundo onde as vozes se atropelam.

É comum estarmos em conversas onde ninguém realmente escuta o outro — todos esperando sua vez de falar, ou simplesmente se fechando em suas bolhas. Em tempos de redes sociais, de opiniões prontas e ritmos acelerados, o espaço para uma escuta verdadeira parece estar se perdendo. E com ele, perdemos também algo essencial para nossa saúde mental e nosso desenvolvimento humano.

NaAbordagem Centrada na Pessoa (ACP), proposta por Carl Rogers, um dos pilares fundamentais é aaceitação incondicional positiva. Isso significa criar um ambiente onde o outro possa ser quem é, sem medo de julgamento ou rejeição. Parece simples, mas é revolucionário. Porque quando somos profundamente aceitos, algo dentro de nós se organiza. É como se essa aceitação fosse o solo fértil onde o crescimento pessoal finalmente pode acontecer.

Quantos de nós já experimentaram o alívio de ser ouvidos de verdade? De poder falar sem ser interrompido, sem precisar se justificar ou se proteger?

Essa escuta genuína não é passiva — ela envolve presença, empatia e abertura. E mais do que uma técnica terapêutica, é uma atitude de vida. Através dela, restauramos algo essencial: a conexão humana.

A comunicação como chave da evolução humana

Somos seres sociais. Evoluímos como espécie por meio da linguagem, da partilha de histórias, da capacidade de cooperar e resolver conflitos pela via do diálogo. Quando esse espaço de troca enfraquece, adoecemos — nos isolamos, nos sentimos invisíveis, perdemos o fio da nossa própria narrativa.

Não à toa, muitas das dores que escuto em atendimentos psicológicos têm origem nesse vazio relacional: pessoas que não se sentem vistas, ouvidas, compreendidas. Gente que aprendeu a calar para evitar rejeição, ou a gritar para tentar existir.

A terapia como espaço de reconstrução

Na terapia, especialmente na abordagem centrada na pessoa, buscamos restaurar esse lugar seguro de escuta. Não se trata de dar conselhos prontos ou “consertar” ninguém. Mas sim de sustentar um espaço de aceitação radical, onde cada pessoa possa se encontrar consigo mesma.

Esse espaço, por vezes raro na vida cotidiana, torna-se um espelho acolhedor onde o cliente se vê com mais nitidez. E é dessa clareza — que nasce do encontro com um outro humano disponível e presente — que brota a mudança verdadeira.

E fora da terapia?

Podemos cultivar essa atitude no dia a dia. Com amigos, parceiros, filhos, colegas. Escutar sem interromper. Aceitar sem tentar mudar. Estar com o outro sem pressa de concluir. Pode parecer pouco, mas isso tem um poder imenso.

Se queremos um mundo menos violento e mais saudável, talvez o caminho comece por aqui:ouvir e aceitar o outro como ele é.br>br>Rodrigo Leite - Psicologia - CRP 06/215645

br>Agendamento de consultas:a href="https://rodrigoleitepsicologia.simplybook.me/v2/">https://rodrigoleitepsicologia.simplybook.me/v2//a>

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