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As emoções que eu reprimi

Eu guardei minhas emoções em um cofre invisível, trancado a sete chaves, pensando que, ao escondê-las, poderia me proteger da dor, do...

9 de jul. de 2024

Bruna Beltrão

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Eu guardei minhas emoções em um cofre invisível, trancado a sete chaves, pensando que, ao escondê-las, poderia me proteger da dor, do medo e da vulnerabilidade. 


Mas, ao fazer isso, me tranquei em mim. 


Deixei num quarto escuro a raiva que eu não deixei escapar, as lágrimas que segurei, as palavras de amor que ficaram presas em minha garganta. 


As emoções que eu reprimi encontraram caminhos ocultos e transbordaram. Elas surgiram como ondas raivosas que desencadearam uma tempestade de sentimentos. 


Eu reprimi minhas emoções por tantas razões – talvez por medo de ser julgada, por querer parecer forte, ou por simplesmente não saber como lidar com a intensidade dos meus próprios sentimentos. 


Sobrecarregadas e silenciadas pelo que não foi dito e sentido, essas emoções emergiram em mim, mais raivosas e intensas, tomando conta de mim. 


Foi então que me permiti sentir sem julgamento, abracei cada sentimento como uma parte válida e importante da minha experiência. Busquei maneiras de expressar essas emoções, as coloquei num lugar quentinho e seguro. Deixei que elas fluam em mim. Como deveria ser desde o início. 


Então, deixe suas emoções fluírem também. 


Permita que a raiva se transforme em assertividade, que a tristeza se dissolva em compreensão, que o amor escondido floresça em gestos de carinho. 


Ao fazer isso, você se libertará das correntes invisíveis que te prendem e se conectará com sua essência. 


E nesse ato de libertação, você encontrará uma nova força, uma nova clareza e uma paz que vem de ser verdadeiro consigo mesmo.


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