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Atendimento Psicológico

Tirando as principais dúvidas sobre o processo psicoterapêutico.

28 de mai. de 2025

Brena Menezes

Psicoterapia
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Os tabus em relação ao acompanhamento psicológico estão sendo quebrados dia a após dia, junto com eles a visão de que "psicólogo é coisa de doido" está se desfazendo e dando espaço à outras percepções.br>Atualmente, sabe-se que saúde mental é tão importante quanto a física, e que a psicoterapia pode ser crucial na busca por essa.br>No entanto, devido às preconcepções que marcaram a história da psicologia clínica, muitas pessoas, apesar do desejo de iniciar o processo psicoterapêutico, tem um receio de como esse acontece.br>Nesse cenário surgem vários questionamentos:br>br>[ ] O que eu vou falar?br>[ ] Será que o(a) psicólogo(a) vai me julgar?br>[ ] E se ele(a) fizer perguntas que eu não sei responder?br>[ ] Será que ele(a) vai contar meus problemas para outras pessoas?br>br>Desse modo, responderei essas e outras dúvidas muito comuns em relação ao profissional de psicologia e o processo psicoterapêutico.br>br>1.Formação em psicologia e registro profissional:
br>br>Para ser psicólogo e atuar na clínica é necessário ser graduado em psicologia, o curso dura, em média, 05 anos, além disso, é obrigatório ter registro no conselho da categoria. É muito importante verificar ambas informações, pois, hoje tem muitos profissionais que realizam cursos breves e se autointitulam terapeutas, mas não são psicólogos.br>br>2.Abordagem técnica/metodologica:br>Na graduação de psicologia somos apresentados à diversas abordagens técnicas (cognitivo comportamental, psicanálise, gestalt, fenomenologia, entre outras), essas vão ser a base e guiarão o profissional na condução do processo. Como elas tem divergências, é importante conhecer brevemente sobre cada uma delas para verificar com qual delas você como paciente irá se identificar.br>Uma diferença salutar entre eles é que enquanto nas abordagens comportamentais o profissional tem uma atuação mais ativa, naquelas embasadas em um viés filosofico o processo é guiado pelo paciente.br>br>3.Código de ética e sigilo profissional:
br>br>Todo psicólogo é obrigado a seguir as normas descritas no código de ética da profissão. Dentre tantas, está disposto no artigo 9° a obrigatoriedade do sigilo profissional, ou seja, toda informação e dados dos pacientes são sigilosas. Esse só pode ser quebrado em raras exceções, essas são: quando a vida do paciente está em risco ou por determinação judicial.br>br>4.Primeiro Atendimento:
br>br>No primeiro atendimento o profissional visa conhecer melhor o paciente e suas demandas, através de uma escuta ativa e guiado por uma das abordagens teóricas ele vai buscar levantar algumas informações:br>br>[ ] Motivos que levaram a procurar ajuda psicológica e objetivos que deseja alcançar;br>[ ] História de vida;br>[ ] Como é a sua vida atualmente nos diversos contextos em que vive (família, trabalho, relacionamentos, amigos).br>A depender da abordagem teórica esses dados podem ser solicitados através de questionamentos semi-estruturados ou não. Nesse último caso, o paciente fala livremente sobre suas queixas e as intervenções e questionamentos são pontuais.br>br>5.Escuta atenta e construção do vínculo terapêutico:
br>br>Durante o primeiro atendimento e nos demais o profissional apresentará uma escuta atenta e livre de julgamentos, buscando uma compreensão empática e respeitosa daquilo que lhe é relatado. Nesse contexto, compreende-se que a construção do vínculo entre profissional e paciente é fundamental para a efetividade do processo.br>O objetivo é acolher aquilo que o paciente traz e construir, em conjunto com ele, alternativas viáveis para lidar melhor com às questões que vêm ocasionando sofrimento.br>

Brena Menezes

Psicóloga Clínica

CRP 03/14582

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