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Celebre-se e Transforme Sua Autoestima

Você celebra quem você é?

16 de jul. de 2025

Rachel Cavalcanti

Autocuidado
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Na psicanálise, a autoestima não é uma qualidade superficial que podemos simplesmente "consertar" com pensamentos positivos. Ela é um constructo complexo e profundamente enraizado em nossa história psíquica, formada desde as primeiras interações com nossos cuidadores e o ambiente que nos cercava. Transformá-la é um processo de autoconhecimento e elaboração de experiências passadas.


O que é Autoestima?


Para a psicanálise, a autoestima está ligada a como percebemos nosso valor intrínseco, nossa capacidade de amar e ser amado, e nossa habilidade de enfrentar os desafios da vida. Ela é influenciada por:


O modo como fomos vistos e valorizados (ou não) por nossas primeiras referências de amor (geralmente pais ou cuidadores) molda a base da nossa autoestima. Sentimentos de desamor, desqualificação ou abandono na infância podem deixar marcas profundas.


Nosso Ideal do Ego é a imagem do que gostaríamos de ser, do que é perfeito e digno de admiração. Já o Superego é nossa instância moral, que internaliza as regras e proibições, agindo muitas vezes como um crítico interno rigoroso. Uma autoestima baixa pode surgir quando há uma grande distância entre quem somos e quem achamos que "deveríamos ser", ou quando o Superego é excessivamente punitivo, gerando culpa e insuficiência.


Um certo nível de investimento em si mesmo é saudável e fundamental para a autoestima. Refere-se à capacidade de se amar, de reconhecer suas qualidades e de se cuidar. Quando esse investimento é perturbado (seja por excesso ou por falta), a autoestima sofre.


Experiências de rejeição, fracasso ou humilhação podem abalar significativamente a autoestima, levando a sentimentos de inadequação e desvalor.


Como Celebrar Sua Autoestima através da Terapia?


A terapia psicanalítica oferece um caminho profundo de autodescoberta para reconstruir e fortalecer sua autoestima:


A terapia ajuda você a investigar as origens da sua baixa autoestima. Isso significa revisitar experiências infantis, padrões de relacionamento com figuras parentais e eventos significativos que podem ter contribuído para a forma como você se vê hoje. Ao trazer esses conteúdos do inconsciente para a consciência, você começa a entender por que se sente de determinada maneira.


Muitas pessoas com baixa autoestima têm um visão de si mesma implacável e de autocobrança, que as critica constantemente e gera sentimentos de culpa e inadequação. Na análise, você aprende a reconhecer a voz desse crítico interno, a entender de onde ela vem (muitas vezes, a internalização de críticas externas significativas) e a questionar sua validade. Isso permite que você comece a desafiar esses pensamentos autodepreciativos.


A psicanálise ajuda a fazer o luto por ideais irrealistas que foram construídos ao longo da vida. Pode ser o ideal de perfeição, de sempre agradar, de ser invulnerável, ou de ter uma vida sem frustrações. Aceitar que esses ideais não são atingíveis e que a imperfeição faz parte da condição humana é um passo crucial para uma autoestima mais sólida e realista.


Experiências passadas de rejeição, humilhação ou desvalorização podem ter deixado feridas profundas em sua autoestima (as chamadas "feridas narcísicas"). Na análise, essas experiências são revisitadas, elaboradas e ressignificadas, permitindo que o sofrimento seja compreendido e que seu impacto diminua.


Através da fala livre no ambiente terapêutico, você começa a construir uma narrativa mais coerente e compassiva sobre si mesmo. Você passa a integrar suas qualidades e suas imperfeições, seus sucessos e seus fracassos, em uma imagem mais completa e menos fragmentada.


A análise incentiva o desenvolvimento da capacidade de se amar, de se valorizar e de cuidar de si. Não é egoísmo, mas sim um reconhecimento de seu próprio valor e a capacidade de se proteger e buscar o que é bom para você.


O ponto culminante desse processo é a capacidade de se celebrar. Isso significa aceitar quem você é, com suas luzes e sombras, e reconhecer seu próprio valor e suas conquistas. É uma forma de autoaceitação profunda que vem de dentro, e não da validação externa. Você aprende a encontrar alegria e satisfação em ser você, independentemente do que os outros pensam ou esperam.


Transformar sua autoestima é um convite a uma jornada interna, onde você se torna o arqueólogo de sua própria psique. É um trabalho desafiador, mas recompensador, que culmina na liberdade de se expressar, de se relacionar de forma mais autêntica e, finalmente, de se celebrar por quem você é.


Enfim…

Se você chegou até aqui, é provável que esteja buscando apoio, compreensão ou, quem sabe, um caminho para lidar com desafios que parecem grandes demais. Quero que saiba que você não está sozinho(a) nessa jornada. A terapia é um presente que você pode se dar: um espaço seguro, acolhedor e totalmente seu, onde podemos explorar juntos o que te aflige e o que te move.

Meu objetivo é oferecer um ambiente onde você se sinta à vontade para expressar seus pensamentos e emoções sem julgamento. Através do diálogo e de técnicas terapêuticas, vamos trabalhar lado a lado para entender suas dificuldades, desenvolver novas perspectivas e construir ferramentas que te ajudarão a viver uma vida mais plena e significativa.

Acredito que todos nós temos a capacidade de crescer e superar obstáculos, e a terapia é um caminho poderoso para despertar essa força interior. Seja para lidar com ansiedade, estresse, questões de relacionamento, autoconhecimento ou qualquer outra demanda, estou aqui para te guiar nesse processo de transformação.

Que tal começarmos essa jornada juntos? Ficarei feliz em agendar uma primeira conversa para que possamos nos conhecer e entender como a terapia pode te ajudar.

Estou à disposição para qualquer dúvida, é só falar comigo pelo WhatsApp.

(85) 9 8883-6380.

Um abraço,

Rachel Marinho Aquino Cavalcanti.




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