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Luto

Finitude

20 de nov. de 2025

Cristiane Nunes da Silva

Psicoterapia
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🩶Às vezes, a própria ausência é a prova mais profunda de que o amor existiu.
Porque quando alguém passa pela nossa vida, deixa marcas lembranças, aprendizados, experiências… e também a noção da finitude, que por mais difícil que seja de encarar, faz parte da história de todos nós.

🩶No luto, a mente tenta encontrar explicações, revive momentos, cria cenários e busca respostas que nem sempre existem. A dor vem em ondas: algumas suaves, outras que parecem arrancar o fôlego. E, ainda assim, dentro desse movimento tão humano, há algo que permanece o vínculo emocional que continua vivo, mesmo quando a presença física já não está mais aqui.

🩶Na Terapia Cognitivo-Comportamental, aprendemos que não se trata de “esquecer” ou “superar”, mas de ressignificar.
Significa olhar para o que foi vivido, reconhecer os pensamentos que surgem no meio da dor e aprender, aos poucos, a construir novos significados. Significa entender que sentir falta não é fraqueza; é consequência de ter amado.
Significa lembrar que o sofrimento não define a história ele é uma parte dela, e não o todo.

🩶Com o tempo, a TCC ajuda a perceber que é possível acolher emoções difíceis, trabalhar crenças que machucam e transformar o olhar sobre a perda.
A ausência continua sendo ausência, mas o que antes era só dor vai abrindo espaço para memória, afeto, e até gratidão.

🩶Não é um caminho rápido. Nem linear.
Mas é um processo possível.

🩶E, nesse processo, você vai descobrindo que o amor que ficou é justamente o que te ajuda a seguir um passo de cada vez ressignificando a dor, honrando a história e permitindo que a vida continue, sem apagar aquilo que marcou seu coração.

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