Se tá magra demais, não tá bom.

Se tá cheinha, também não tá bom.

Se tem estria, não tá bom.

Se não tem nenhuma marca, também não tá bom.

E aí, afinal, qual é o tal do corpo ideal?

No Brasil, essa pressão parece ainda mais intensa. Muitas mulheres acabam comparando seus corpos com padrões europeus ou americanos, esquecendo que a realidade brasileira é feita de curvas, formas, histórias diferentes. Esse padrão simplesmente não cabe, nem deveria caber, na vida real.

A régua invisível entre mulheres

Um ponto que chama a atenção é que, muitas vezes, essa cobrança não vem apenas de homens ou da sociedade em geral, mas de outras mulheres. Como se existisse uma régua invisível de perfeição, inalcançável, que usamos umas sobre as outras.

E no meio dessa busca, o que se perde é a relação genuína com o próprio corpo: o cuidado, o carinho, a gratidão por ele existir, resistir, sustentar a vida.

Corpo e mente não se separam

A forma como enxergamos o corpo está diretamente ligada à nossa mente.

Quando estamos sobrecarregadas, inseguras ou vivendo uma autoestima fragilizada, tudo parece maior, mais errado, mais insuficiente.

Os comentários externos, as redes sociais e os padrões irreais só reforçam essa percepção. Ou seja: não é só sobre o corpo. É sobre a mente, sobre a forma como nos percebemos, sobre o contexto em que vivemos.

O ideal que nunca chega

E pra completar, vivemos em uma era em que cirurgias, procedimentos estéticos e até medicamentos “mágicos” aparecem como promessas de uma solução rápida.

Mas a verdade é simples e dura: seguindo essa régua, nunca vai ser suficiente. Sempre haverá uma nova exigência, um novo detalhe para corrigir.

Uma pergunta pra você

O que você tem deixado de valorizar no seu próprio corpo enquanto corre atrás de um padrão que não existe?

Se você sente que precisa olhar pra si mesma de forma mais saudável e acolhedora, a psicoterapia pode ser esse espaço. Um lugar seguro para ressignificar a relação com o corpo, com a mente e com a forma como você se enxerga no mundo.

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