
O climatério não é apenas uma fase biológica, é uma travessia da alma. Muitas vezes, ele chega acompanhado de mudanças de humor, de estranhamentos no corpo e de uma sensação de que a vida já não se move como antes. Mas, na verdade, é o chamado para um tempo de profunda transformação.
Jung nos lembra que envelhecer não é perder, mas ganhar novas formas de existir. A mulher, nesse ciclo, deixa para trás a pele da juventude para encontrar em si a sabedoria da maturidade. Os humores que oscilam, as lágrimas que chegam sem aviso, os silêncios que pedem mais espaço — tudo isso são sinais de que algo maior está pedindo passagem: a alma quer se expressar de forma nova.
No coração desse processo, mora um vir-a-ser: a oportunidade de se reinventar, de traduzir criativamente a própria história, de reconhecer-se como portadora de um arquétipo que se abre no envelhecer — a Anciã, a Sábia, a Guardiã do Fogo Interior.
O climatério é convite para escutar o corpo, para acolher a alma e para viver a beleza que só a maturidade pode revelar. É tempo de florescer de outro modo, de dar à vida um sentido renovado e profundo, onde cada mulher pode descobrir sua potência criativa e espiritual.
Vem para terapia, eu posso te ouvir!
Com carinho,
Helen Santos





