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Quando algo realmente acontece, há um certo “fechamento”, mesmo que doloroso.
Já o “quase” — aquilo que não se realizou, o que poderia ter sido — não se fecha. Ele permanece em aberto, como uma lacuna no desejo.
Na psicanálise, o sujeito se constitui justamente nesse campo do desejo e da falta. O “quase” alimenta fantasias: “e se tivesse acontecido?”, “como teria sido?”.
Por isso, o “quase” tende a permanecer idealizado, como se tivesse sido perfeito — mesmo que a perfeição seja impossível.
Milena Duarte 🪴
CRP-04/65936
Psicóloga pela UFSJ
Pós-graduada em Psicologia Hospitalar
Pós-graduada em Psicanálise Clínica
Pós-graduada em Psicodiagnóstico
@psi.milenaduarte
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