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Por que é mais fácil esquecer algo que aconteceu e mais difícil esquecer o “quase”?

Amor

12 de nov. de 2025

Milena Duarte Gonçalves

Psicologia
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Quando algo realmente acontece, há um certo “fechamento”, mesmo que doloroso.

 

Já o “quase” — aquilo que não se realizou, o que poderia ter sido — não se fecha. Ele permanece em aberto, como uma lacuna no desejo.

 

Na psicanálise, o sujeito se constitui justamente nesse campo do desejo e da falta. O “quase” alimenta fantasias: “e se tivesse acontecido?”, “como teria sido?”.

 

Por isso, o “quase” tende a permanecer idealizado, como se tivesse sido perfeito — mesmo que a perfeição seja impossível.

 

 

 

 

Milena Duarte 🪴

CRP-04/65936

 

Psicóloga pela UFSJ

Pós-graduada em Psicologia Hospitalar

Pós-graduada em Psicanálise Clínica

Pós-graduada em Psicodiagnóstico

 

 

@psi.milenaduarte

 

 

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