
A teoria do apego foi criada por John Bowlby, um psiquiatra britânico que estudou como o vínculo entre bebês e seus cuidadores (geralmente os pais) influencia o jeito como a gente se desenvolve e se relaciona com os outros ao longo da vida.
A ideia principal é simples, mas muito poderosa: quando uma criança sente que pode contar com um adulto — alguém que cuide, proteja e esteja por perto quando ela precisa — ela se sente segura. Essa segurança ajuda no crescimento emocional, no aprendizado e até na forma como a pessoa vai lidar com sentimentos e relações no futuro.
Mais tarde, uma pesquisadora chamada Mary Ainsworth complementou os estudos de Bowlby e identificou diferentes tipos de apego: seguro, inseguro-evitativo, inseguro-ambivalente e desorganizado. Cada tipo está ligado ao jeito como os cuidadores responderam às necessidades da criança. Por exemplo, se os pais ou responsáveis foram presentes e confiáveis, a criança provavelmente vai desenvolver um apego seguro. Mas se foram ausentes ou imprevisíveis, o apego pode ser mais inseguro — o que pode gerar dificuldades nos relacionamentos quando essa criança crescer.
A teoria do apego não serve só para entender bebês. Ela também ajuda a compreender os comportamentos dos adultos, especialmente em relações amorosas e familiares. Além disso, é muito usada por psicólogos, educadores e outros profissionais que lidam com pessoas em momentos de vulnerabilidade.
No fim das contas, o que essa teoria nos mostra é que os laços que criamos no começo da vida têm um impacto enorme. Quando somos bem cuidados, aprendemos a confiar, amar e lidar melhor com o mundo ao nosso redor.
Investir no autoconhecimento é fundamental para ter qualidade de vida, posso te ajudar nessa tarefa. Vamos conversar?





