
Talvez você já tenha se feito essa pergunta em silêncio. Muitas pessoas chegam à terapia dizendo que sentem mais desejo sexual do que o(a) parceiro(a) e, a partir disso, começam a questionar a si mesmas e a relação.
É comum que surjam pensamentos como: “Será que eu desejo demais?”, “Será que não sou desejado(a)?”, ou “Será que há algo errado entre nós?”. Aos poucos, o desejo pode se transformar em culpa, insegurança ou silêncio, afetando a intimidade e o vínculo emocional.
Diferença de desejo acontece em todos os tipos de relacionamento — heteroafetivos e homoafetivos. O problema não está em quem deseja mais ou menos, mas na forma como essa diferença é vivida, comunicada e interpretada pelo casal.
O desejo sexual é influenciado por diversos fatores: rotina, estresse, saúde emocional, experiências passadas, qualidade da relação e a forma como cada pessoa se conecta com o próprio corpo e prazer. Não existe um padrão único ou “normal” que sirva para todos.
Na psicoterapia sexual, o trabalho não é encontrar culpados, mas compreender a dinâmica do relacionamento, acolher as emoções envolvidas e construir formas mais saudáveis de comunicação, intimidade e conexão.
Se você sente que essa diferença de desejo tem gerado sofrimento, afastamento ou dúvidas sobre si ou sobre a relação, o atendimento psicológico online pode ser um espaço seguro para falar sobre isso. Eu posso te ajudar nesse processo.
Ana Clara Valoz Sampaio
CRP 15/7396
Psicóloga e Sexóloga





