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NÃO ESQUECEMOS DO PROCESSO.

Não se esquecemos de nossas histórias.

28 de jun. de 2025

Alexandre Figueiredo

Psicologia
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Todos temos a etimologia e a etiologia nas nossas histórias de vida, não temos como nos isentar, antes mesmo de nascer já trazemos a herança filogenética “na veia” e ela fará parte de nossas histórias em um processo terapêutico, chegamos ao mundo e nos deparamos com avós, pais, talvez irmãos, e consequentemente com a sociedade em que estamos inseridos, tudo fará parte do processo que não temos como controlar já que chegamos vulneráveis, nestes primeiros anos é onde se instalam as patologias psíquicas que acabaram nos levando a uma terapia por ter acontecido falhas. Segundo Winiccot e Bowlby a relação maternal terá grande relevância na chegada como recém nascido, já que estímulos deverão existir para que o desenvolvimento cognitivo aconteça de maneira satisfatória, junto estamos falando de modelar o caráter, de resiliência, do empenho, da autoestima e das frustrações. Do nascer até os dezoito anos, tudo citado até agora terá um peso muito grande para vida toda, mesmo que não percebamos tudo está registrado em nossos inconscientes, alguns ativos e outros adormecidos, estes são autônomos e basta que algo aconteça para ele despertar. Imagine uma pessoa que não tenha tido uma boa formação afetiva diante das dificuldades da vida e se depara com alguma coisa que não ficou elaborada no passado, sua memória afetiva entrará em ação causando sentimentos às vezes bons e em outros momentos nem tanto, tudo isso pode ser vivenciado e revisitado com segurança em uma terapia, o psicólogo está ali exatamente para “acompanhar” na trajetória na busca de entendimentos dos fatos ocorridos e que ficaram a desejar. Bons afetos são cruciais para uma boa caminhada, pode ser inteligente, boa condição financeira, ser plasticamente “belo” , mas não aprendeu a lidar com seus sentimentos, com certeza se apresentará frágil diante da vida, fazendo escolhas estimuladas pelas suas dificuldades e não pelas suas qualidades. As relações interpessoais mal vividas sempre irão estar presentes até o dia de nossas finitudes, a Terapia pode ajudar muito a amenizar os traumas, as imperfeições, abrindo novas descobertas e perspectivas, desde que reorganizarmos nossas origens emocionais, o intelecto pode até ajudar no processo, mas só ele em ação nunca será o suficiente para resolver as questões da alma.

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