
✨Esse medo que impede de viver, de reconstruir e de seguir… às vezes parece maior do que tudo. Ele chega silencioso, toma espaço e paralisa. E eu me pergunto: por que a ansiedade faz isso comigo? Por que ela me prende nesse lugar apertado, como se me deixasse no buraco, de braços cruzados, sem forças para reagir?
✨A verdade é que a ansiedade não é falta de vontade, nem fraqueza. Ela é excesso. Excesso de pensamentos, de preocupações, de cenários imaginados, de alertas que o corpo dispara mesmo quando nada está acontecendo lá fora. E esse excesso vai esgotando o emocional, até que o medo se torna uma barreira difícil de atravessar.
✨Mas sentir isso não significa que acabou. Pelo contrário. Quando a ansiedade nos derruba, ela também revela que algo dentro de nós precisa ser visto, cuidado e reorganizado. O buraco não é o fim é o ponto de partida para entender o que machuca e o que precisa de ajuda.
✨Reconstruir não é um passo só. É um processo. Às vezes lento, às vezes doloroso, mas sempre possível. E seguir em frente não significa ignorar o medo, e sim caminhar com ele, enquanto aprendemos a não deixar que ele decida por nós.
✨Porque, mesmo quando a ansiedade tenta te imobilizar, existe uma parte sua silenciosa, mas viva que ainda quer respirar, se levantar e reencontrar o caminho. Essa parte merece cuidado, atenção e acolhimento.
✨E é assim, um passo de cada vez, que você sai do buraco. Não com força imediata, mas com coragem contínua. Você não está parado por escolha. Você está lutando, mesmo quando ninguém vê. E essa luta já é, por si só, um começo de reconstrução.





