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Como dominar a autocompaixão:

25 de out. de 2025

Sarah Correia Barbosa

Autocuidado
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Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), a autocompaixão é compreendida como uma habilidade emocional que pode ser aprendida e treinada.
Ela envolve reconhecer o próprio sofrimento, responder a ele com compreensão, e não com crítica, e desenvolver uma postura mais equilibrada diante das próprias limitações.

Muitas pessoas acreditam que ser autocompassiva é ser “fraca” ou “conformada”.
Mas, na prática clínica, observamos o contrário: quanto maior a autocompaixão, maior também a autorregulação emocional, a resiliência e a flexibilidade cognitiva.

A TCC nos ensina que nossos pensamentos automáticos,principalmente os autocríticos,influenciam diretamente como nos sentimos e agimos.
Quando respondemos a esses pensamentos com dureza (“eu devia ser melhor”, “não posso errar”, “sou um fracasso”), ativamos sistemas cerebrais de ameaça, que mantêm o corpo em alerta e o sofrimento emocional em alta.

A prática da autocompaixão, ao contrário, estimula o sistema de segurança, promovendo calma, estabilidade emocional e a capacidade de responder com mais clareza e cuidado.
Não se trata de “pensar positivo”, mas de desenvolver uma relação mais saudável com a própria experiência — especialmente nos momentos em que ela é dolorosa.

Cultivar a autocompaixão é um passo essencial para reestruturar pensamentos rígidos, reduzir padrões de autocrítica e fortalecer o senso de valor pessoal.

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