Há momentos em que a situação pede uma resposta para uma pergunta que não sabemos formular. Decidir não é apenas escolher entre caminhos — é aceitar a própria história, lidar com o medo de errar, conviver com a dúvida e realizar o que é possível. Nessas horas, o que está em jogo não é apenas o futuro, mas o sentido vivido no presente.

Na psicoterapia existencial, a questão não é só o porquê, mas o para quê. A dor trazida nos relatos costuma estar ligada a decisões que parecem impossíveis, a histórias que não encontram validação, a formas de viver que já não cabem mais. O sofrimento, nesse contexto, não é um erro — é um sinal. Um convite para olhar com mais cuidado o que está sendo vivido e o que ainda pode ser vivido.

Escolher com liberdade não é fazer qualquer coisa. É encontrar a medida da própria existência — aquilo que é possível, aquilo que é verdadeiramente seu. Muitas vezes, o que paralisa não é a falta de opção, mas a falta de espaço para validar a própria história. A liberdade, nesse sentido, não é ausência de limites, mas presença de sentido que pode ser reencontrado.

No processo terapêutico, abrimos espaço para que a pessoa se veja com clareza e gentileza. A partir desse olhar, surgem novas possibilidades de estar no mundo. A escuta clínica não oferece respostas prontas — ela sustenta o espaço necessário para que a pergunta amadureça, para que a resposta se revele coerente e uma decisão consciente se torne possível.

Se você está diante de uma decisão difícil, a psicoterapia pode ser o espaço onde a compreensão do que acontece e a possibilidade de mudança se apresentam e, aos poucos, apontam um caminho.

Se quiser conversar sobre uma escolha que pesa, agende uma sessão.

Fernando de Oliveira Pinto Filho

Psicólogo Clínico

CRP 05/82209

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A imagem utilizada foi criada pela ferramenta de IA Copilot para este post.

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