
Ansiedade ou depressão? Como diferenciar quando os sinais parecem os mesmos.
Na clínica, uma das maiores dúvidas que surgem é: afinal, estou ansiosa ou deprimida? Isso acontece porque, muitas vezes, os sintomas se confundem e a própria pessoa não consegue diferenciar o que está vivendo.
É comum ouvir mulheres dizendo que estão apenas “muito ansiosas” ou “tristes demais”, quando, na verdade, pode existir algo mais profundo acontecendo.
A ansiedade, por exemplo, costuma se manifestar através de preocupações excessivas, aceleração dos pensamentos, dificuldade para relaxar e uma sensação constante de alerta. Já a tristeza tende a ter um motivo mais específico e geralmente passa com o tempo.
A depressão, por outro lado, vai além. Ela pode se parecer com a tristeza e carregar sintomas de ansiedade, mas se diferencia pela persistência e pelo impacto no dia a dia. É aquele peso que não passa, a perda de interesse por coisas que antes eram prazerosas, a dificuldade de realizar até tarefas simples.
Muitas mulheres, por estarem sobrecarregadas e acostumadas a “dar conta de tudo”, acabam mascarando esses sinais e acreditando que basta descansar ou ser mais fortes para melhorar.
Mas é importante reforçar: depressão não é fraqueza, nem falta de vontade. É uma condição de saúde mental que merece atenção e tratamento adequado. Reconhecer essa diferença é o primeiro passo para buscar ajuda e retomar a qualidade de vida.
🌷 Se esse tema fez sentido para você, compartilhei mais reflexões e exemplos reais no podcast que participei. Você pode ouvir aqui:
👉 https://www.youtube.com/watch?v=vwh1bN1mFkw&t=3395s




