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Piloto automático: aliado ou vilão da nossa vida?

Aprenda a usar esse recurso a seu favor.

1 de set. de 2025

Ian Merath Reis Almeida

Saúde mental
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Você já se pegou dirigindo para casa, chegando ao seu destino sem se lembrar do trajeto? Ou já fez uma refeição enquanto rolava a tela do celular e, quando percebeu, o prato já estava vazio?

Se a resposta é sim, você operou no piloto automático. Mas isso não é motivo para pânico. Ele é um recurso essencial para a nossa rotina. Graças à nossa capacidade de automatizar algumas tarefas, conseguimos dar conta da nossa demanda e desenvolver habilidades mais complexas. O seu uso excessivo, porém, pode nos desconectar do que realmente importa na nossa vida: o aqui e agora.

 

O piloto automático não é o vilão

 

É natural que nosso cérebro automatize algumas tarefas. Imagine como seria exaustivo se, por exemplo, caminhar nos exigisse sempre a mesma atenção de quando estávamos aprendendo. O piloto automático nos ajuda a executar tarefas mais complexas sem tanto desgaste. Graças a essa capacidade, podemos, por exemplo, atender a uma ligação urgente enquanto caminhamos. Assim, automatizamos os movimentos da caminhada, o que nos permite voltar maior atenção à conversa importante no telefone.

Mas a armadilha está em quando funcionar no piloto automático se torna o nosso padrão operacional. Isso pode nos trazer sérias consequências: entramos em incessantes diálogos internos - que não nos ajudam - e usamos em excesso as redes sociais, jogos eletrônicos, televisão, dentre outras distrações. Com isso, perdemos a oportunidade de vivenciar plenamente o que ocorre no momento presente e passamos a ser dominados pelo piloto automático.

 

Como usar o piloto automático a seu favor?

 

A boa notícia é que não precisamos ser reféns desse padrão. Existe uma forma de aprender a ligar o piloto automático quando ele é útil e a desligá-lo quando ele não nos serve mais. É aí que a prática de mindfulness entra em ação.

O mindfulness, ou a atenção plena, nos convida a gerenciar melhor a nossa atenção. Ele nos ensina a trazer a consciência para as pequenas atividades do dia a dia, como se fosse a primeira vez. Por exemplo, ao lavar a louça, preste atenção à temperatura da água e à sensação do sabão. Ao caminhar, sinta o movimento do seu corpo a cada passo. Ao se alimentar, saboreie a comida e perceba a experiência. Adotar esses hábitos nos ajuda a fortalecer a nossa habilidade de atenção plena.

A ideia não é eliminar o piloto automático, mas usá-lo com estratégia. A prática de mindfulness nos ajuda a gerenciar isso com maior consciência. Afinal, a vida acontece aqui e agora. Estar totalmente presente é a única forma de vivê-la plenamente.

Quer saber mais sobre como cultivar a atenção plena e transformar a sua relação com o momento presente?

Me acompanhe nas redes sociais, onde aprofundo reflexões sobre os temas que envolvem gestão emocional, mindfulness e saúde integral. Também disponibilizo práticas que podem te ajudar hoje mesmo a desenvolver maior presença e serenidade no seu dia.

 

Ian Merath

Psicólogo - CRP 05/79027

📌 Instagram: @psicologoianmerath

🎧 Podcast no Spotify: Vivendo com Atenção Plena

 

Sobre o autor

Ian Merath é psicólogo (CRP 05/79027), formado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e especializado em mindfulness. Atua como psicólogo clínico e instrutor de mindfulness, oferecendo programas em grupo. Seu trabalho foca na gestão emocional, saúde integral e no desenvolvimento do autoconhecimento como ferramentas para uma vida mais consciente e plena.

#ansiedade #saúdemental #depressão #mindfulness

 

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