
Na psicologia, o vício é compreendido como um padrão de comportamento repetitivo e compulsivo que visa aliviar algum tipo de dor emocional, angústia ou desconforto interno. Embora esteja muito associado ao uso de substâncias como álcool, cigarro e drogas, o vício também pode aparecer em comportamentos como o uso excessivo da internet, jogos, comida, compras, sexo ou até mesmo em relacionamentos.
Em muitos casos, o vício funciona como uma tentativa — inconsciente — de regular emoções difíceis ou preencher um vazio. Por isso, não é raro que ele esteja associado a quadros de ansiedade, depressão, traumas não elaborados ou dificuldades de autoestima. O comportamento vicioso oferece um alívio temporário, mas, com o tempo, cobra um preço alto, tanto emocional quanto físico, social e profissional.
Importante lembrar: o vício não é uma questão de "falta de força de vontade", mas um processo complexo que envolve fatores emocionais, neurobiológicos e sociais. O cérebro de uma pessoa viciada passa por alterações reais, que afetam o controle de impulsos e a capacidade de tomada de decisão.
A boa notícia é que, com o apoio certo, é possível romper esse ciclo. A psicoterapia tem um papel fundamental nesse processo, ajudando o indivíduo a reconhecer as causas emocionais por trás do vício, desenvolver estratégias saudáveis de enfrentamento e resgatar sua autonomia.
Ninguém precisa lidar com isso sozinho. Pedir ajuda é um ato de coragem e o primeiro passo para uma vida mais livre e equilibrada.
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