
Freud via a psicanálise como uma forma de o paciente retomar a capacidade de viver e amar, mesmo com as limitações inerentes à vida humana.
No início de sua prática, Freud utilizou a "cura pela fala", que consistia em trazer à tona lembranças e afetos reprimidos para eliminar os sintomas.
No entanto, com o tempo, ele percebeu que a cura não era apenas a supressão dos sintomas, mas uma mudança mais profunda na estrutura psíquica do indivíduo. A cura, para Freud, era o resultado de um processo em que o paciente passava a ter um entendimento maior sobre si mesmo e sobre as causas inconscientes de seu sofrimento.
Em vez de prometer uma vida sem conflitos, Freud oferecia a chance de o indivíduo lidar com seus conflitos de uma maneira mais saudável, fortalecendo o ego e aceitando a "miséria neurótica" do ser humano. A cura, portanto, era a capacidade de amar e trabalhar, mesmo com as dores e as limitações da vida.
J.-D. Nasio, um psicanalista argentino, aborda a questão da cura de forma direta e inovadora, inclusive com um livro intitulado "Sim, a psicanálise cura!". Ele argumenta que a cura em psicanálise não é a eliminação definitiva de todo o sofrimento, mas a capacidade de o paciente transformar sua relação com esse sofrimento.
A análise leva o sujeito a se aceitar como ele é, com suas imperfeições e singularidades. A cura, nesse sentido, é a libertação de uma dor psíquica que aprisionava o sujeito. Ele descreve a cura como um processo em que a pessoa passa a amar a si mesma, a construir novos sentidos para sua vida e a se libertar de padrões inconscientes que a impediam de avançar.
Nasio defende que a cura psicanalítica é um enigma, um efeito imprevisível e singular para cada paciente. É um "advento" que acontece quando o sujeito, através da análise, encontra uma nova forma de lidar com a sua dor. A cura não é um estado final e perfeito, mas uma transformação contínua que permite ao indivíduo retomar o controle sobre a sua vida e seu desejo.
Conclusão
Em resumo, tanto Freud quanto Nasio concordam que a cura em psicanálise não é uma fórmula mágica nem um estado de ausência total de sofrimento. É, na verdade, um processo de transformação subjetiva.
Para Freud, a cura era a capacidade de lidar com as dores inerentes à vida. Para Nasio, a cura é um evento enigmático que permite ao indivíduo se libertar de um sofrimento psíquico paralisante e se amar como é.
Ambos os autores convergem para a ideia de que a psicanálise não busca a felicidade absoluta, mas sim a possibilidade de o indivíduo ter uma vida mais autêntica e plena, mesmo com as suas feridas. A "cura", no final das contas, é a coragem de viver e a capacidade de se reinventar.
Enfim…Se você chegou até aqui, é provável que esteja buscando apoio, compreensão ou, quem sabe, um caminho para lidar com desafios que parecem grandes demais. Quero que saiba que você não está sozinho(a) nessa jornada. A terapia é um presente que você pode se dar: um espaço seguro, acolhedor e totalmente seu, onde podemos explorar juntos o que te aflige e o que te move.Meu objetivo é oferecer um ambiente onde você se sinta à vontade para expressar seus pensamentos e emoções sem julgamento. Através do diálogo e de técnicas terapêuticas, vamos trabalhar lado a lado para entender suas dificuldades, desenvolver novas perspectivas e construir ferramentas que te ajudarão a viver uma vida mais plena e significativa.Acredito que todos nós temos a capacidade de crescer e superar obstáculos, e a terapia é um caminho poderoso para despertar essa força interior. Seja para lidar com ansiedade, estresse, questões de relacionamento, autoconhecimento ou qualquer outra demanda, estou aqui para te guiar nesse processo de transformação.Que tal começarmos essa jornada juntos? Ficarei feliz em agendar uma primeira conversa para que possamos nos conhecer e entender como a terapia pode te ajudar.Estou à disposição para qualquer dúvida, é só falar comigo pelo WhatsApp.(85) 9 8883-6380.Um abraço,Rachel Marinho Aquino Cavalcanti.





