
Um espaço de escuta não é um lugar de respostas prontas, conselhos ou julgamentos.
Na clínica psicológica, a escuta é um modo de acolher a singularidade da sua história, no seu tempo, a partir do que você consegue dizer — e também do que ainda não consegue.
Na psicanálise contemporânea, compreendemos que o sofrimento psíquico não nasce isolado. Ele é atravessado por:
- relações afetivas e familiares
- experiências de perda e frustração
- expectativas sociais e de gênero
- violências explícitas ou sutis
- histórias que se repetem sem que a gente perceba
Por isso, o trabalho terapêutico não busca “consertar” a pessoa, mas criar condições para compreender, sustentar e transformar o sofrimento.
“Mas será que meu problema é grande o suficiente para terapia?”
Essa é uma dúvida muito comum — e muito compreensível.
A ideia de que só devemos procurar ajuda quando estamos “no limite” acaba adiando cuidados importantes.
A terapia não é apenas para momentos de crise intensa. Ela também pode ser um espaço para:
- compreender padrões que se repetem
- elaborar dores antigas
- atravessar transições de vida
- cuidar da saúde mental antes que o sofrimento se intensifique
Esperar “piorar” costuma custar caro emocionalmente.
Um cuidado possível, no seu tempo
Buscar terapia é reconhecer que você não precisa atravessar tudo sozinha(o).
É permitir-se um espaço onde sua história importa, onde o sofrimento pode ser nomeado aos poucos e onde novas formas de existir podem ser construídas.
Se você sente que algo pede escuta — mesmo que ainda não saiba exatamente o quê — talvez esse já seja um bom começo.
💻 Atendimentos online
Atendo mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ em um espaço de escuta ética, sensível e sem julgamentos.
Se fizer sentido para você, estou disponível para iniciarmos esse processo juntas(os).
Um abraço,
Milena Schmitt Moura
CRP 07/41927





